domingo, abril 25, 2010

Insônia³















Insônia

Delasnieve Daspet

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Não querem cerrar-se as pálpebras,

Magoadas....

O sono não chega.

Noite, no mais profundo silêncio,

A cerração e a escuridão era tal.

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Mergulhando em perene penumbra,

Imaginei que nunca mais haveria de amanhecer!

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Como um salgueiro triste,

Prendi minhas raízes no solo onde morrerei

De saudades...

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Noite negra, velório de trevas,

O vento na face suaviza a ardência,

Fustigada pelas lágrimas...

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Esgoto o cálice – lentamente!

DD_Campo Grande – MS – 9.02.10



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